domingo, 28 de março de 2010

O PODER DO AMOR

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16

1. O amor é iniciativa divina.

Deus ama você antes que você se lembre dele, antes mesmo que você respirasse Ele amou você. O amor é uma idéia de Deus. Mesmo que o pecado seja seu, o amor e o perdão vem de Deus através de Jesus. “Nós o amamos porque ele nos amou primeiro”. I João 4:19

2. O amor de Deus inclui a todos.

O amor de Deus é pessoal, você pode colocar o seu nome no lugar da palavra mundo, mas ele também inclui aqueles pessoas que ainda não aceitaram o seu amor. Pecadores assumidos, pecadores por ignorância, pecadores rebeldes.

3. O amor dá o melhor

Cristo é o que o Céu tinha de melhor, o próprio Deus encarnado.

Ilustração: Amor na latinha de leite

"Um fato real, dois irmãozinhos maltrapilhos, provenientes da favela - um deles de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo um pouco de comida pelas casas da rua que beira o morro. Estavam famintos: 'vai trabalhar e não amole', ouvia-se detrás da porta; 'aqui não há nada moleque...', dizia outro... As múltiplas tentativas frustradas entristeciam as crianças...

Por fim, uma senhora muito atenta disse-lhes: 'Vou ver se tenho alguma coisa para vocês... coitadinhos!' E voltou com uma latinha de leite. Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O menorzinho disse para ode dez anos: 'você é mais velho, tome primeiro...' e olhava para ele com seus dentes brancos, a boca semi-aberta, mexendo a ponta da língua. Eu, como um tolo, contemplava a cena... Se vocês vissem o mais velho olhando de lado para o pequenino! Leva a lata à boca e, fazendo gesto de beber, aperta fortemente os lábios para que por eles não penetre uma só gota de leite. Depois, estendendo a lata, diz ao irmão: 'Agora é sua vez. Só um pouco.' E o irmãozinho, dando um grande gole exclama: 'como está gostoso!' 'Agora eu', diz o mais velho. E levando a latinha, já meio vazia, à boca, não bebe nada.' Agora você', 'Agora eu', 'Agora você', 'Agora eu'...E, depois de três, quatro, cinco ou seis goles, o menorzinho, de cabelo encaracolado, barrigudinho, com a camisa de fora, esgota o leite todo... ele sozinho. Esse 'agora você', 'agora eu' encheram-me os olhos de lágrimas..

E então, aconteceu algo que me pareceu extraordinário. O mais velho começou a cantar, a sambar, a jogar futebol com a lata de leite. Estava radiante, o estômago vazio, mas o coração trasbordante de alegria.

O amor que tinha pelo seu irmão era maior que a fome que sentia, ele preferiu ficar com fome, desde que soubesse que seu irmão estava alimentado. Deus preferiu ficar sem Jesus no céu, vê-lo sofrer na terra, a ficar sem você ao lado dEle.

sexta-feira, 19 de março de 2010

RAZÃO PARA VIVER

Texto: “... Em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Gênesis 12:3

Introdução

“Quem não vive par servir, não serve para viver.”

Quando um cliente entrou em uma determinada loja e não visualizou o lento balconista que ali trabalhava, perguntou ao filho do proprietário: "Onde está o Edu? Não o estou vendo nesta manhã. Está doente?" "Não,", respondeu o jovem, "ele não trabalha mais aqui na loja." "E vocês já têm em mente uma outra pessoa para o lugar que ficou vago?" perguntou o cliente. "Não, o Edu não deixou nenhum lugar vago."

É triste pensar que uma pessoa possa sair, sem deixar um lugar vazio. Sua ausência não é sentida, sua atuação não fazia diferença, naquele momento a vida dela não fazia sentido.

Isso nos leva a pensar: Será que na família de Deus existem pessoas como o Edu? Ou que se sintam como ele? será que o adágio: “ninguém é insubstituível” se aplica à família cristã?

Deus está falando com Abraão, descrevendo a importância da vida dele para o mundo, importância tal que sua vida beneficiaria todas as famílias da terra.

I. POR QUE A VIDA DE ABRAÃO FOI IMPORTANTE?

a. Porque ele creu em Jesus.

1. Numa região e numa época na qual a idolatria crescia, esse homem de Deus desenvolveu uma fé genuína e constante em Jesus.

2. Sua vida, seu trabalho e sua casa sua testificavam que ele era diferente da sociedade que o rodeava.

3. Sua vida de devoção permitiu que ele ouvisse a voz de Deus, essa voz transmitiu-lhe um chamado.

b. Porque ele aceitou o chamado.

1. Embora Abraão fosse um homem rico não foi a riqueza que o tornou famoso.

2. Se ele não tivesse aceitado o chamado feito por Deus, bem provavelmente nunca teríamos ouvido falar dele.

3. Ele aceitou o chamado de Deus e, mais tarde pôde ouvir que essa decisão tinha implicações sobre o mundo inteiro.

c. Porque ele permaneceu fiel ao chamado.

1. Sabemos alguns defeitos de Abraão.

a. Ele mentia, às vezes, pelo menos duas aparecem na Bíblia.

b. Sua fé falhou enquanto aguardava o cumprimento da promessa de ter um filho.

c. E com certeza ele tinha também outros defeitos que não sabemos.

2. Porém, suas qualidades faziam-no indispensável.

a. Buscava a Deus em qualquer lugar em que se encontrasse.

b. Humildade suficiente para se colocar em segundo lugar na divisão da terra com seu sobrinho Ló.

c. Disposto a entregar a Deus tudo que tinha, inclusive o filho único.

3. Apegando-se a Graça ele venceu e permaneceu firme contemplando a promessa de Deus.

II. COMO ABRAÃO SE TORNOU UMA BENÇÃO?

a. Por seu grande exemplo.

1. A vida de Abraão é uma grande inspiração até mesmo para pessoas quem não têm a mesma fé dele.

2. Árabes e Judeus se orgulham de serem filhos de Abraão.

3. Sua vida representa um altar vivo da fé ao Deus Criador. Por isso foi chamado o Pai da fé.

b. Porque de sua descendência nasceu o salvador.

1. A maior benção que nos vêm de Abraão é a salvação por Cristo Jesus.

2. Muito embora Cristo seja infinitamente superior a Abraão, foi através de sua descendência que adveio a maior benção que a humanidade já teve.

III. QUAL A NOSSA RELAÇÃO COM ABRAÃO?

a. Somos seus filhos.

1. Por meio de Cristo Jesus passamos a integrar a família de Abraão. (Gálatas 3:29).

2. Somos filhos espirituais.

a. Quando cremos em Jesus.

b. Quando aceitamos o batismo.

b. Somos herdeiros da mesma promessa.

1. Ao olharmos as promessas de Deus para o nosso futuro, elas falam à Israel, a descendência de Abraão.

c. Ser uma benção era a razão de existir do chamado de Abraão e nossa também.

1. “A esperança de Israel foi incorporada na promessa feita quando do chamado a Abraão, ... 'Em ti serão benditas todas as famílias da Terra.' Gên. 12:3. Ao ser desdobrado a Abraão o propósito de Deus quanto à redenção do homem, o Sol da Justiça brilhou em seu coração, e as trevas que nele havia foram dispersas.”

2. “Assim é que se dá com o cristão. Sua vida está escondida com Cristo em Deus. Jesus é para ele uma fonte de água, que salta para a vida eterna. ... Circunda-o a doce influência da justiça de Cristo. Sua influência enobrece e abençoa.” LC, p. 240

d. Não se pode ser um descendente de Abraão sem ser uma benção.

1. Alguns cristãos acreditam que podem ser bons filhos e filhas de Deus se não transgredirem os preceitos divinos. Mas existem inúmeros exemplos bíblicos que contrariam essa idéia.

a. A figueira foi destruída por ser infrutífera.

c. No caso da parábola dos talentos e também na parábola das minas, o servo não foi punido por ter feito algo errado. Foi punido por que não fez nada de bom. Ele não frutificou, não abençoou. Foi por isso declarado mau, negligente; ou seja, infiel.

b. Na parábola do semeador o bom solo foi aquele que produziu frutos, os três primeiros tiveram algum tipo de experiência com a palavra de Deus, mas, não frutificaram.

2. O cristão não foi deixado aqui apenas para não atrapalhar o caminho, ele foi deixado aqui para apontar o caminho que conduz a vida eterna.

3. O povo de Israel da época de Jesus tinha deixado de adorar deuses falsos, eram estritos observadores da Tora, detentores de doutrinas invejáveis. Mas estavam muito longe da vontade de Deus para o mundo. Eles não eram uma benção. Por isso não aceitaram a Jesus, por que Jesus era uma benção aos cegos, coxos, paralíticos, leprosos, prostitutas, cobradores de impostos, pobres, oprimidos, e pecadores em geral.

4. Negligenciaram o propósito para o qual Deus os havia chamado, e a falta desse propósito tornou obsoleto o chamado.

5. O vinde precede o ide, é verdade, mas, ambos são indispensáveis.

6. “‘Não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade’ (I João 3:18), escreveu o apóstolo. Atinge-se a plenitude do caráter de Cristo quando o impulso para auxiliar e abençoar a outros brota constantemente do íntimo. É a atmosfera desse amor circundando a alma do crente que o torna um cheiro de vida para vida, e permite que Deus lhe abençoe o serviço.”

IV. COMO PODEMOS NOS TORNAR UMA BENÇÃO?

a. Por meio de nosso exemplo.

1. Não podemos separar Abraão de sua vida de devoção, de seu exemplo, assim como não se pode separar um cristão de sua conduta diante do mundo.

2. Muitos dependem de unicamente de nós para terem uma idéia sobre quem é Jesus.

b. Levando Cristo ao mundo que nos rodeia.

1. Todos devemos. Todos podemos.

2. Dr. Gifford, pregador em Boston, EUA, disse certa manhã: "Qualquer pessoa que é verdadeiramente salva em Cristo, pode ganhar almas para Deus."

Após a reunião, uma senhora o procurou e lhe disse: "Dr. Gifford, o senhor é sempre muito especial em seus sermões, mas o que disse hoje, que qualquer pessoa salva pode ganhar almas para o Senhor, não pode ser aplicado a mim. O senhor sabe que sou uma pobre viúva que passa todo o tempo em casa, costurando para sobreviver."

O pregador lhe respondeu: "Mas ninguém vem à sua casa?" "Sim," replicou a viúva, "o leiteiro, o entregador de jornais, o rapaz da farmácia e também o do supermercado costumam ir quase todos os dias." "E então?"

Ao regressar para sua casa ela não conseguiu desviar aqueles pensamentos de sua cabeça e colocou sua vida diante de Deus em oração. Logo pela manhã, ao chegar o moço que entregava o leite, ela lhe perguntou: "O senhor é um cristão?" "Não,", senhora, já fui mas deixei Deus de lado e hoje sou um perdido!"

Ela pediu-lhe permissão e orou para que sua vida fosse novamente dirigida pelo Senhor e que ele voltasse a ter a alegria dos salvos em Cristo. O próprio Dr. Gifford contou em sua congregação que aquela mulher, em menos de um ano, havia levado mais de 50 pessoas à Cristo.

3. Devemos empregar nessa missão toda a energia de nosso ser, todos os talentos que Deus nos Deu.

4. Um cão de caça conseguiu tirar uma lebre de sua toca e logo a seguir começou a persegui-la. Depois de um certo tempo, vendo que não a alcançaria, acabou desistindo. Um rebanho de cabras, que a tudo assistia, zombou do cão dizendo: "O menor é um melhor corredor entre os dois." O cão de caça, dirigindo-se às cabras, respondeu: "Vejam a diferença entre nós: eu estava apenas correndo para um jantar. A lebre estava correndo por sua vida."

5. Nossa salvação depende do cumprimento da missão.

Conclusão

1. Abraão foi chamado por Deus para ser uma benção, e ele foi. Através dele todos os seres humanos foram e são abençoados.

2. É nossa também a promessa “Em ti serão benditas todas as famílias da terra”. Ou seja, é através de nós que benção da salvação flui para um mundo perdido.

3. A razão de viver do cristão é ser uma benção.

4. “Quando o eu está imerso em Cristo, o amor brota espontaneamente. A perfeição de caráter do cristão é alcançada quando o impulso de auxiliar e abençoar a outros brotar constantemente do íntimo - quando a luz do Céu encher o coração e for revelada no semblante.”

5. Nosso melhor deve ser feito a fim de atrair pessoas a Cristo.

a. Um dia uma senhora criticou D. L. Moody quanto aos métodos que ele utilizava para evangelização no propósito de ganhar almas para o Senhor. A resposta de Moody foi: "Eu concordo com a senhora. Eu também não gosto da maneira que eu faço isso. Diga-me, por favor, o que a senhora faz para evangelizar?" Ela respondeu: "Eu não o faço." Então, Moody replicou: "Sendo assim, eu gosto mais do meu modo de evangelizar do que o seu modo de não fazê-lo."

b. “Você já quis saber por que Deus nos deixa viver aqui na Terra com toda essa dor, tristeza e pecado, após aceitarmos a Cristo? “Por que Ele não nos arrebata logo ao céu e nos poupa de todas essas coisas? Afinal de contas, podemos adorar, comungar, orar, cantar, ouvir a Palavra de Deus e até nos divertir lá no céu. Existem somente duas coisas que fazemos aqui na Terra e não podemos praticar no céu: pecar e falar de Jesus aos não-crentes.”

6. Sua colaboração, ao contrário do balconista citado no início, é indispensável.

domingo, 7 de março de 2010

PROVEMOS O SENHOR – ELE AINDA SEPARA OS SEUS

Texto: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha casa, e depois fazei prova de Mim, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o Senhor dos Exércitos." Mal. 3:10 e 11.

INTRODUÇÃO

A mensagem acima tem sido usada repetidamente para lembrarmos dos dízimos e ofertas do Senhor, essa repetição faz com que algumas vezes percamos muito da mensagem que Deus quer transmitir para nós hoje.
Por isso, é importante antes de começar a analisar alguns aspectos dessa mensagem, que oremos a Deus pedindo para que Ele nos ajude a eliminar o preconceito com respeito a mensagem de Malaquias e deixemos Deus falar ao nosso coração.

Vamos analisar três aspectos dessa preciosa mensagem.

FAZEI PROVA. v. 10.

Essa expressão pode causar dificuldades e incompreensões para muitos. Afinal, o que seria provar ao Senhor? Vivemos um tempo de crise, aliás, as crises têm acompanhado a história humana desde o início.
O pecado é a maior crise que o universo já viu, e é justamente em meio a esta grande crise que Deus prova Seu grande amor para com o ser humano.

Foi em meio às atrocidades da cruz que Deus mostrou quão grande é Seu amor por nós. A Cruz foi uma solução de Deus para a crise que assola a humanidade. Naquela tarde e lugar foi definida a vitória para Deus e a derrota de Satanás. Embora a luta se estenda e, em nossos dias ainda vejamos muitos males, mas, o fim do pecado e do sofrimento que ele causa é só uma questão de tempo.
Por isso, a capacidade de Deus para solucionar problemas está mais do que provada, não importa o tamanho. A Bíblia está repleta de testemunhos de como Deus ajudou os seres humanos em seus problemas como indivíduos, comunidade ou nação.

Para que Deus intervenha precisamos recorrer a Ele. Quando deixamos de lado outras soluções e buscamos a Ele com todo nosso coração, Ele responde. Por isso, as crises são importantes. Afinal, elas nos motivam a buscar uma solução. Quando percebemos que não conseguimos sozinhos, a solução é buscar a Deus.
Naquele tempo, o povo tinha deixado de obedecer ao Senhor. Logo, Deus permitiu que a crise viesse e no meio dela, através do ministério de Malaquias enviou uma advertência pela desobediência e um desafiou para a confiança.
Parecia ilógico “desembolsar” o dízimo e ainda as ofertas, mas, Deus disse: “Fazei prova”; a prova não era para Deus, era para o povo. Eles precisam ser fiéis, afinal a promessa já fora feita. O tempo é de provarmos o Senhor, Ele não necessita ser provado, mas, nossa fé de que Ele cumpre Suas promessas, sim. Não existe um tempo melhor para isso que nas épocas de crise.

Não tenha medo de fazer planos de fé com Deus. Pois Ele ainda faz a diferença entre o seu povo e quem não é seu povo. Ele desafia você e eu a experimentar, não precisamos crer só porque alguém está dizendo, podemos provar.

“Quão terno, quão fiel é Deus para conosco! Dá-nos, em Cristo, as mais ricas bênçãos. Por Ele, põe Sua assinatura no contrato que conosco fez. Review and Herald, 3 de dezembro de 1901.” Ellen White. Administração Eficaz, 91.
MAIOR ABASTANÇA. v. 10
Ellen White declara: “Quanto mais dermos, tanto mais receberemos.” Review and Herald, 8 de dezembro de 1896. Ellen White. Administração Eficaz, 90.

É um princípio interessante, mas é bom lembrar que não se pode encher uma mão fechada, só é possível encher se ela estiver aberta. Logo a abastança depende inevitavelmente de nossa habilidade em dar.

Na multiplicação dos pães e peixes o povo não só comeu, como também diz a palavra de Deus que se fartaram. O azeite da viúva foi suficiente para encher todas as vasilhas que aquela família conseguiu reunir. A bênção foi maior nesses casos e pode ser em nossa vida também.

Paulo declara “onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Romanos 5:20), a bênção de Deus é sem limites. Deus não foi econômico no plano da salvação, Ele deu o que tinha de mais valioso. O próprio Jesus disse que receberíamos “boa medida, recalcada, sacudida e transbordando.” (Lucas 6:38)

Como filhos de Deus, não somos chamados a viver uma vida mesquinha, numa pobreza de alma. Pelo contrário Deus prometeu vida abundante, e esta promessa inclui tudo. É disso que está falando o profeta aqui.

Ao sermos fiéis a Deus, haverá recursos na casa do tesouro, mas, além disso, haverá abastança na casa do doador, isto é, na minha e na sua. Deus não precisava prometer isso, porque “dever é dever, e deve ser realizado por amor a Ele. Mas o Senhor tem compaixão de nós, na nossa condição caída, e acompanha Suas ordens de promessas.” Ellen White. Administração Eficaz, 90.

Nenhum Risco

“Oh, que graciosas, plenas, completas garantias nos são dadas, se tão-somente fizermos o que Deus pede que façamos! Apegai-vos a essa questão como se crêsseis que o Senhor faria justamente como prometeu. Aventuremos alguma coisa sob a Palavra de Deus. Em seu ardente desejo de enriquecer, muitas pessoas correm grandes riscos, passam por alto eternas considerações e sacrificam nobres princípios, contudo podem perder tudo nesse jogo. Mas, ao atender aos convites celestes nenhum risco temos que correr.” Ellen White. Administração Eficaz, 90.

REPREENDEREI O DEVORADOR. v. 11
Esse texto faz referência a uma espécie de gafanhoto que era o pesadelo dos agricultores e de toda nação, que dependia da agricultura e da pecuária para sobreviver.

O gafanhoto devorador, ou simplesmente devorador, é identificado como o inseto em sua fase adulta, fase que este se junta em exames e pode devorar grandes lavouras em pouco tempo. Em Joel 1:4, o profeta fala de quatro tipos de gafanhotos, provavelmente seriam as fases do inseto do nascimento até a sua vida adulta.

Sem dúvida a praga dos gafanhotos era ruim para o povo daquela época. Mas, ainda hoje esse tipo de gafanhoto é terrível para qualquer agricultor. O problema maior é que hoje, as pragas são inúmeras. De pestes agrícolas como brocas, ferrugem, formigas, etc. à pestes de cidade como doenças diversas, violência, furtos, assaltos, acidentes de trabalho, acidentes de trânsito, mercado financeiro, juros, etc., além das catástrofes naturais como enchentes, terremotos, ciclones, furacões, etc e a lista poderia se estender se formos detalhar os problemas que podem acarretar prejuízos nos dias de hoje.
Deus promete em resposta a fidelidade de seu povo repreender o devorador, ao dizer isso, Ele se dispõe a interromper uma obra já iniciada. O povo vivia uma grave crise, mas Deus podia e queria tirá-lo daquela situação desconfortável.
Porém era necessária que eles mostrassem arrependimento através de adoração a Deus, adoração esta feita por meio de dízimos e ofertas.

CONCLUSÃO

A mensagem de Malaquias é tão atual hoje como foi nos dias de Israel. Deus deseja hoje mostrar que Ele faz diferença entre quem O serve e quem não O serve, para isso Ele conta com nossa fidelidade. Pois nossa infidelidade é um obstáculo para que Suas bênçãos sejam derramadas sobre nós.
“Obedeceremos a Deus trazendo todos os nossos dízimos e ofertas, a fim de que haja mantimento para atender às necessidades das almas famintas do pão da vida? Deus vos convida a prová-Lo agora....” Ellen White. Administração Eficaz, 89.

“Devemos pegar a Deus pela palavra, e, em simplicidade de fé, andar segundo a promessa e dar ao Senhor o que Lhe pertence. Review and Herald, 18 de dezembro de 1888. Ellen White. Administração Eficaz, 90.

“Ele convida Seu povo a prová-Lo, declarando que recompensará a obediência com as mais ricas bênçãos. ... Anima-nos Ele a Lhe darmos, declarando que a recompensa que nos dará será proporcional às nossas dádivas a Ele. "O que semeia em abundância em abundância também ceifará." II Cor. 9:6. Deus não é injusto para que Se esqueça do vosso labor, do vosso trabalho de amor.” Ellen White. Administração Eficaz, 91.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Video Um Mundo Contraditório

Passaporte Para o Céu

Texto: João 14:1-6

O ser humano é fascinado pelo espaço. Com a nave Spaceship One, é possível fazer uma viagem turística para o espaço. E no futuro uma estação espacial.

O primeiro módulo a ser enviado ao espaço foi batizado de Genesis Pathfinder, pesando 1.360 quilos. Mas o projeto principal, que ainda responde pela sigla BA-330, deverá pesar mais de 20 toneladas. Quando chegar ao espaço, ele se transformará em um módulo de 13,6 metros de comprimento por 6,7 metros de diâmetro - uma área útil de 330 metros cúbicos, que poderá ser utilizada para pesquisas científicas, fabricação de produtos em microgravidade, mas, principalmente, para acomodar turistas espaciais.

Esta é uma lista de todas as pessoas (cinco até 2007) que pagaram para estar no espaço. Todos os participantes descolaram e aterraram na Estação Espacial Internacional em naves Soyuz.

1. Dennis Tito: 28 de Abril a 6 de Maio de 2001

2. Mark Shuttleworth: 25 de Abril a 5 de Maio de 2002

3. Gregory Olsen: 1 a 11 de Outubro de 2005

4. Anousheh Ansari: 18 a 29 de Setembro de 2006

5. Charles Simonyi: Março de 2007

A primeira turista espacial foi Helen Sharman, uma química britânica que venceu um concurso promovido por uma rádio inglesa, para escolher um cidadão comum do país para participar do Projeto Juno, uma joint venture entre empresários britânicos e a Agência Espacial Russa destinada a colocar um britânico no espaço.

Seu vôo ocorreu em 18 de maio de 1991 e ela subiu ao espaço na missão Soyuz TM-12 e passou uma semana a bordo da estação Mir.

Quinze anos depois, Anousheh Ansari se tornaria a primeira turista pagante no espaço.

Uma viagem sub orbital custaria entre cem e 200 mil dolares, e uma viagem em torno da lua 100 milhoes de dólares.

O valor da Promessa. Mateus 13:42

A pérola de grande Preço

Mikimoto 800 mil ostras para cinco pérolas. “meu sonho é colocar um colar de pérolas no pescoço de cada mulher deste mundo”.Três a vinte anos para uma pérola.

Muitas pessoas não dão valor a promessa de Cristo, mas ela excede ao valor de qualquer gema já descoberta ou produzida pelo homem.

Nunca existe tempo em que é próprio pecar; é sempre perigoso continuar em transgressão, mas isto é verdade de maneira especial no presente. GC, 147.

Passaporte para o céu

Nosso caminho para o Céu é Cristo, Ele é “o caminho”. Mas, às vezes, com nossa conduta contradizemos nossas crenças, como um grupo de jovens cristãos que cantava o seguinte refrão num karaokê.

O céu e só uma promessa

Eu tenho pressa, vamos nessa direção

Atrás de um sol que nos aqueça

Minha cabeça não agüenta mais

O céu e só uma promessa

Eu tenho pressa, vamos nessa direção

Atrás de um sol que nos aqueça

Minha cabeça não agüenta mais

Algumas coisas me intrigam bastante quando falamos do céu. Quanto mais rica uma sociedade, menos o céu tem significado. Um muçulmano prende uma bomba a seu corpo esperando ir para o céu. O paraíso com 101 virgens onde ele espera viver como herói por seu ato de bravura.

Ir para o céu, na vida desses fanáticos depende do ele faz, Alá não se sacrifica por seus seguidores. Seus seguidores se sacrificam por seu Deus. Que contraste com o Cristo que deu sua vida por nós.

Em Mateus 19:16 temos a história do jovem rico, a posse de bens fazia esse homem perder de vista o céu, embora se preocupasse com isso, ir para o céu não era prioridade. E para você é uma prioridade?

Como será o Céu?

O céu dificilmente seria céu, se pudéssemos defini-lo.

C. S. Lewis disse: “A alegria é o negócio mais sério do céu”.

James S. Montgomery escreveu: Se Deus fez este mundo tão belo, Um mundo cheio de pecado e morte, Quão mais formoso e sem comparação Certamente será o paraíso.

Através das Escrituras sabemos o que não haverá no céu. No céu não haverá choro, nem morte ou separação, nem tristeza alguma (Apocalipse 21:2–4). Não haverá noite, nem impureza, nem pecadores (Apocalipse 21:21–27); não haverá divisões nem maldição (Apocalipse 22:1–3). Quem estiver no céu não experimentará nenhum desconforto: “Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” (Apocalipse 7:16, 17).

Não demorará muito até vermos Aquele em quem se centralizam as nossas esperanças de vida eterna. E em Sua presença, todas as provações e sofrimentos desta vida serão como nada. ... Olhai para cima, olhai para cima, e deixai que a vossa fé aumente continuamente. Permiti que essa fé vos guie pelo caminho estreito que, através dos portais da cidade de Deus, conduz ao grande além, ao amplo, ilimitado futuro de glória destinado aos remidos. Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 433 e 434.

Assim como o conhecimento é progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade aumentarão. GC, 678.